Personalidade. Também conhecida como atitude. Se na infância ainda somos uma extensão dos pais, alguns anos depois já dá vontade de se rebelar contra tudo de que eles gostam, arranjar cortes de cabelo diferente e ouvir bandas que eles odeiam. Por isso é importante ter referências: ídolos, revistas, amigos, internet, desfiles de moda. No ginásio, me dei conta de que era a única da sala que vestia calça jeans rasgada, mochila, All Star e camiseta do Nirvana, enquanto as outras meninas usavam legging, camiseta importada, bolsa LV da mãe e Keds.
Eu tinha uma personalidade diferente, e isso foi motivo suficiente para ser excluída do grupo. Frente a essa situação, precisei fazer uma escolha: mudar meu jeito para me encaixar ou ser eu mesma independentemente do quanto isso fosse dificultar a minha vida. Hoje muita gente adora meu visual, até ganhei o prêmio Capricho como mais estilosa (êba!), mas sempre tem gente na rua que zoa, anônimos da internet que xingam com raiva ou um tio que REALMENTE acha que estou fantasiada. Conforme o dia em que eu tomei a decisão de ser eu mesma fica mais distante, lidar com qualquer espécie de desrespeito e comentário maldoso parece mais fácil.
Então fikdik pra quem sofre por ser diferente: f*#@-se os outros. Se você tá feliz quando se olha no espelho, a opinião dos outros não importa. O difícil te fortalece e, em tempos de Lady GaGa, bom mesmo é se destacar pela criatividade.
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